
O técnico Muricy Ramalho, do Santos, está receoso quanto ao aproveitamento do meia Ganso para a primeira final contra o Peñarol (URU), nesta quarta-feira, fora de casa. O treinador diz aguardar o aval do departamento médico, que não passará por cima da decisão e demonstra pessimismo quanto ao aproveitamento do jogador. O camisa 10 ainda faz leves trabalhos no campo, de "adaptação", e passar por reforço muscular.
- Como treinou pouco, as chances de jogar são mínimas - disse.
O técnico se irritou quando questionado se forçaria a escalação do jogador, que já declarou a vontade de jogar o confronto. Ganso não viaja para a partida contra o Cruzeiro, sábado, em Sete Lagoas, Minas Gerais, para seguir em tratamento intensivo.
- Quem cuida do jardim é o jardineiro, eu sou técnico de futebol. Eu não passo por cima de ninguém, quem devide são os médicos. Sou treinador, não o dono do clube. Se tiver condições, eu coloco, mas não sou egoísta de expor o jogador e estourá-lo. Tenho que pensar no futuro dele - explicou.
Ganso se machucou ainda na primeira final do Paulistão contra o Corinthians, no último dia 8. Desde então, completou quatro semanas de tratamento e tem previsão de retorno para seis semanas, a tempo para a segunda final, no próximo dia 22.
- Estamos conversando, olhando com carinho. Percebemos no ar que a grande esperança é o Ganso, mas tempos que ter calma. O mais provável é o segundo jogo mesmo - concluiu.
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